Conteúdo publicado há 9 meses

USP está entre as 150 melhores universidades do mundo; americanas dominam ranking

Os estabelecimentos anglo-saxões dominam o ranking mundial das melhores instituições de ensino superior, elaborado desde 2003 pela empresa independente Shanghai Ranking Consultancy. Como no ano passado, nos dez primeiros lugares estão oito universidades americanas - Harvard, Stanford, MIT, Berkeley, Princeton, Columbia, CalTech, Chicago - e duas britânicas - Cambridge e Oxford.

A partir do número 100 no ranking, a lista não define uma posição específica, delimitando apenas o bloco em que determinado estabelecimento de ensino foi colocado. Confira as colocações aqui.

Universidades brasileiras

A USP se mantém no bloco das 150 melhores instituições do mundo. Nas disciplinas específicas, ela é a 15ª do mundo em Odontologia e 45ª do mundo em Matemática. A Unesp subiu no ranking e agora está entre as 400 melhores universidades. A Universidade de Campinas caiu em relação ao ano passado e agora está entre as 500 melhores. No mesmo bloco estão as Federais de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No total, o Brasil tem 18 universidades entre as mil melhores do mundo.

Em 15.º lugar, a universidade francesa de Paris-Saclay é o primeiro estabelecimento da Europa continental no ranking e ganha um lugar em relação à edição de 2022.

A França mantém um total de quatro estabelecimentos entre os 100 melhores do mundo, com a Universidade de Paris Sciences Lettres (41º) - que reúne vários estabelecimentos de ensino superior, incluindo a École Normale Supérieure (ENS) -, a Universidade Sorbonne (46º) e a Universidade Paris Cité (68º).

A China tem um total de nove universidades no top 100 do ranking e 204 entre as mil melhores cotadas. A Universidade de Tsinghua aparece na posição 22.

Seis critérios no ranking

Desde 2003, o ranking de Xangai leva em consideração seis critérios, entre eles o número de medalhas Nobel e Fields - considerado o Nobel da matemática - entre alunos e professores de pós-graduação, o número de pesquisadores mais citados em sua disciplina ou o número de publicações nas revistas Science e Nature.

Critérios, essencialmente baseados na pesquisa e não na qualidade de ensino, alimentam algumas das críticas a esse ranking.

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Como nas edições anteriores, mais de 2.500 estabelecimentos foram examinados para estabelecer a lista das 1.000 instituições mais bem colocadas.

(Com informações da AFP)

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